Marina Volta Atrás Mais Uma Vez – Agora para agradar Bolsonaro
Marina
recua sobre revisão da Anistia para não ser atropelado pelo dragão Bolsonaro e seu Clube.
A exemplo
do que tem ocorrido nos últimos dias com o apoio de personalidades da estirpe
de Silas Malafaia, Pastor Marcos Feliciano (PSC) e o coordenador de campanha de
Aécio Neves, Agripino Maia (DEM), agora foi a vez do Clube Militar do Rio de
Janeiro declarar adesão à candidata.
Em documento
divulgado na última quarta-feira (3), o clube mais conservador do Exército diz
que a candidata do PSB é “um fio de esperança” para derrotar a candidata do PT,
Dilma Rousseff. “Esperança de algo novo e diferente, que rompa com a tradição
negativa representada pelos atuais homens públicos”, diz o texto.
Confirmando
que muda de acordo com as circunstâncias, a adesão dos militares do clube veio
junto com as declaração da candidata em sabatina do portal G1, da Globo, na
quarta-feira(3), em que diz ser contra a revisão da Lei de Anistia. Marina
dizia que a tortura era crime hediondo, inclusive em artigos publicados em jornais.
A Lei da Anistia foi editada em
1979 e permitiu que os exilados e presos políticos que resistiram ao regime
militar retornassem ao País, mas também anistiou as violações de direitos humanos
cometidas por torturadores.
Marina
defendia, pelo menos em 2008, que a “tortura é crime hediondo, não é ato
político nem contingência histórica. Não lhe cabe o manto da Lei da Anistia”.
Além de divergir com o que defendia no passado, aposição atual de Marina
diverge de diversas correntes políticas no Brasil defendem no Congresso
Nacional uma revisão da Lei de Anistia.
A camaleônica é uma vantagem
O
apoio do Clube Militar é assinado pelo general da reserva Clóvis Purper
Bandeira que reivindica em documento a manutenção da Lei da Anistia. Segundo
ele, os militares veem Marina como a grande aposta para tirar os petistas do
poder. Ainda que digam que a candidata tem uma “nova política misteriosa” e que
faz “declarações vagas” e “propostas esquerdistas e ambientalistas”, dizem que
Marina “uma incógnita camaleônica é uma vantagem”.
O
texto ainda chama o Bolsa Família, que beneficiou 50 milhões de brasileiros que
viviam na miséria, de “bolsa esmola” e diz que apesar de ser “uma excelente
candidata”, “não será, necessariamente, uma excelente Presidente”.
“É um
fio de esperança, mas parece que as pessoas a ele se agarram com fé, apostando
no futuro para esquecer o presente”, finaliza o general.
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