PML: É “VAZIA” A TESE DE QUE GRAÇA PERDEU CREDIBILIDADE
Jornalista Paulo Moreira Leite questiona argumento de
que a presidente da Petrobras, Graça Foster, não teria
"credibilidade" nem "condições" para permanecer no cargo
diante das denúncias de corrupção na empresa; segundo ele, discurso "é
subjetivo demais" e serve "para justificar mudanças políticas de
aparência bem intencionada mas que frequentemente se mostram contraproducentes
e temerárias"; para colunista, "na maioria das sociedades, quem
confere - ou retira - a credibilidade de uma pessoa são os meios de
comunicação"; "No início das investigações sobre a Petrobras, o alvo
nobre era Sergio Gabrielli, o ex-presidente. Era uma tentativa para chegar até
Lula. O alvo nobre hoje é Graça. A meta é Dilma", diz ele.
247 – Em
nova coluna em seu blog no 247, o
jornalista Paulo Moreira Leite questiona o argumento de que a presidente da
Petrobras, Graça Foster, não teria "credibilidade" para continuar no
comando da empresa diante das denúncias de corrupção. Segundo ele, trata-se de
um discurso "subjetivo demais". São "palavras vazias",
afirma. "Servem para justificar mudanças políticas de aparência bem
intencionada mas que frequentemente se mostram contraproducentes e
temerárias", explica.
"Na maioria das
sociedades, quem confere — ou retira — a credibilidade de uma pessoa são os
meios de comunicação. São eles que dizem que a palavra de uma autoridade merece
— ou não — a confiança do cidadão. Podem levar a sério ou desprezar seus
argumentos. Podem lhe dar espaço ou podem promover um massacre. Tudo depende de
sua visão sobre a personagem. Num país onde os meios de comunicação retratam um
lado só, raciocinam por um pensamento único, nós sabemos o que acontece",
escreve o diretor do 247 em Brasília.
Segundo PML, "num país onde se fala
um idioma de significados trocados, uma novilíngua no melhor estilo da obra de
George Orwell, credibilidade tornou-se sinônimo de 'aprovação do mercado',
'condições' podem ser traduzida por 'apoio da mídia'. São essas forças que
querem mudar a presidência da Petrobras. Para fazer o que?", pergunta. O
próprio jornalista responde: "No início das investigações sobre a
Petrobrás, o alvo nobre era Sergio Gabrielli, o ex-presidente. Era uma
tentativa para chegar até Lula. O alvo nobre hoje é Graça. A meta é Dilma".
Leia aqui a
íntegra do artigo.
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