Miro: Cerimonial do inferno prepara enterro dos demos
A galega do Araçá
Demos chegam ao inferno
Por Altamiro Borges, em seu blog
Apesar da aparente valentia, a oposição demotucana ingressa
em 2015 bem mais fragilizada. Além de perder pela quarta vez consecutiva a
disputa presidencial, o PSDB regrediu nos governos estaduais – de oito para
cinco – e estagnou na Câmara Federal. Já o DEM, que reúne a oligarquia
patrimonialista e servia de apêndice dos “moderninhos” tucanos, está próximo da
extinção. O cerimonial do inferno já ultima os preparativos para receber os
demos – apesar das resistências do capeta.
A única liderança que ainda sobrou na sigla, ACM Neto,
prefeito de Salvador (BA), já anunciou que “o DEM não vai mais existir como
tal”. O demo fez esta afirmação bombástica antes das eleições de outubro. Ele
ainda apostava na vitória do cambaleante presidenciável tucano para garantir
uma morte menos traumática.
“Se Aécio ganhar, faremos uma fusão para crescer. Se Aécio
perder, faremos uma fusão para sobreviver”, afirmou na ocasião. A legenda
projetava ganhar o governo da Bahia e eleger uma bancada de 40 deputados
federais. Mas nada disso se concretizou. O desastre foi total!
Em 2010, o DEM conquistou dois governos estaduais (Santa
Catarina e Rio Grande do Norte) – bem distante dos sete eleitos em 1998, ainda
no reinado de FHC. Com o racha interno protagonizado pelo ex-prefeito Gilberto
Kassab, o catarinense Raimundo Colombo aderiu ao PSD. Já a potiguar Rosalba
Ciarlini, totalmente desmoralizada, foi traída pelo próprio presidente nacional
da legenda, o senador Agripino Maia, e nem disputou a reeleição.
Para confirmar a desgraceira, a única aposta dos demos, a
da vitória de Paulo Souto na Bahia, deu xabu! O DEM não tem mais nenhum
governador no país!
Já na Câmara Federal, a situação também é deprimente. O DEM
teve a maior redução do número de deputados entre todas as siglas — com queda
de 48,84% na sua representação.
Em 2002,
a sigla elegeu 84 parlamentares; em 2010, caiu para 43;
e agora foram apenas 22 eleitos.
Vários deles inclusive já sinalizam que abandonarão a
legenda decadente, tentando melhores “oportunidades”.
Agripino Maia, o bravateiro que comanda o DEM, gosta de
esbravejar que “não dará paz à presidente Dilma”. Pelo jeito, ele não dará paz
ao capeta no inferno!
Comentários
Postar um comentário
comentário no blogspot