DELATOR APONTA PROPINA DA ODEBRECHT NO EXTERIOR
Uma nova delação premiada, a de Rafael Angulo Lopez, que seria o
"homem da mala" de Alberto Youssef, pode complicar sensivelmente a
situação da Odebrecht, maior empreiteira do País, controlada por Marcelo
Odebrecht.
Segundo ele, a construtora
baiana, que tem mais de 100 mil empregados, pagaria propinas em contas no
exterior, indicadas pelos beneficiários. Lopez diz que entregou dados dos
beneficiários das comissões ilícitas ao diretor de relações institucionais da empresa,
Alexandrino Alencar.
O mesmo procedimento, segundo
Angulo Lopez, teria sido feito também pela petroquímica Braskem, controlada
pela Odebrecht, e pela construtora OAS.
Em nota, a Odebrecht afirma que
"não fez nenhum tipo de pagamento ou depósito para quaisquer agentes
públicos ou políticos para obter contratos junto à Petrobras". Em outro
trecho, a empresa "deplora ainda o
vazamento ilegal e seletivo de informações falsas, o que impede o exercício
pleno do direito de defesa". Alexandrino
Alencar, por sua vez, disse estar à disposição das autoridades.
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