PSDB E 'VEMPRARUA' ABRAÇAM O TERRORISMO ECONÔMICO
O movimento 'vemprarua', instrumento de mobilização do PSDB nas
redes sociais, assumiu sua nova linha de discurso. Nos protestos marcados para
12 de abril, irá pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff, em razão dos
acordos de leniência que estão sendo negociados entre as empresas envolvidas na
Lava Jato e a União.
“Não podemos ficar calados
diante disso. O que parecia um plano iniciado no Executivo, interferido no
Judiciário, invadindo a AGU, passado pelo TCU e aterrissado na
Controladoria-Geral (CGU) começa a se deflagrar”, diz Rogério Chequer, líder do
'vemprarua', que se diz apartidário, mas é tucano da cabeça aos pés (saiba mais aqui).
Ao atacar os acordos de
leniência, tanto o PSDB como o 'vemprarua', que são duas faces de uma mesma
moeda, assumem a linha de ação defendida explicitamente pelo ex-governador
paulista Alberto Goldman: a do quanto pior, melhor.
Em artigo publicado na Folha,
Goldman escreveu que a deterioração econômica é uma das condições necessárias
para se obter um eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Nos últimos seis meses, o setor
da construção já demitiu cerca de 250 mil pessoas no Brasil. Estaleiros, como o
Rio Grande, no Sul do País, e o Enseada, na Bahia, estão praticamente fechando
as portas.
Caso os acordos de leniência sejam inviabilizados, como defendem o
'vemprarua' e o PSDB, o saldo de demissões poderá superar a cifra de 1 milhão
de trabalhadores, provocando o colapso da infraestrutura no País.
É justamente por isso que a
ação liderada pelos ministros Valdir Simão, da Controladoria-Geral da União, e
Luis Inácio Adams, da Advocacia-Geral da União vem sendo tão bombardeada pela
oposição, que, ainda que não assuma, deseja o caos econômico e o desemprego em
massa. Apenas vozes isoladas, como o deputado José Carlos Aleluia (DEM/BA),
tiveram o bom senso de lembrar que a engenharia é um patrimônio brasileiro e
não deve ser destruído por razões políticas.
Aleluia sabe, afinal, que
qualquer governo responsável, em qualquer país sério, agiria para preservar
empresas que têm conhecimento acumulado e empregam centenas de milhares de
pessoas.
Um exemplo claro disso é o que
ocorreu, por exemplo, com as empresas Siemens e Alstom, acusadas de pagar
propinas gigantescas ao redor do mundo, inclusive no Brasil (não é mesmo,
'vemprarua'?) e se compromoteram a adotar práticas anticorrupção.
O compromisso de Chequer, no
entanto, não é com o Brasil. Até recentemente, ele vivia nos Estados Unidos e,
aparentemente, era uma das fontes de informação da empresa americana de
inteligência Stratfor, um braço privado da CIA (saiba mais aqui).
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