ATP: EUA furam a bóia dos tucanos
No New York Times:
O Senado não concedeu ao Presidente Obama a
prerrogativa de “aprovar rápido” – “fast track” – o maior acordo comercial da
História americana, depois do NAFTA, que associou as economias dos Estados
Unidos, Canadá e México.
A ATP, ou TPP , a Trans-Pacific Partnership seria
a resposta americana à crescente expansão econômica da China.
A ATP reuniria num único bloco comercial os países
do Pacifico não aliados à China, como o Japão e a Malásia, e , na América
Latina, Chile, Colômbia, Peru e México.
Obama foi derrotado por 52 a 45, seis a menos do
que precisaria para conseguir o “fast-track”, com seis votos de senadores de
seu partido, o Democrata.
Para conseguir reconstruir a ATP, Obama terá que
ceder em alguns pontos cruciais.
A Oposição exige que o acordo puna as tentativas
de “manipulação cambial” – segurar ou afrouxar a oscilação da moeda para
aumentar as exportações.
Como o Japão é contra esse dispositivo do acordo –
indispensável para o Senado -, surgiu um impasse que deve sepultar a proposta.
Como
se sabe, os tucanos não têm uma ideia original.
Não
é privilégio do Cerra, que, em 60 anos de vida pública, jamais teve uma ideia.
No
campo político, os tucanos não inovaram um milímetro além do moralismo
farisaico da UDN.
Como diz o Lula:
eles levantam dinheiro em quermesse.
No
campo da Economia, jamais ultrapassaram o “Consenso de Washington”, e suas
variações neolibeles: privataria, privataria e privataria !
Recentemente, o Farol de Alexandria – sempre ele ! – trouxe na bagagem a
ATP.
Entregar
o Brasil – e a Petrobrax ! – , a preço de Vale, a uma “aliança” Pacifica com os
Estados Unidos.
“Aliança”
com os Estados Unidos.
Poupe-me
!
Seria a ALCA do professor Bacha , travestida de aliança “Pacifica”.
O
espírito era o mesmo: entregar !
O que dizia o Farol, seguido pelos discípulos obedientes, o
Aecím e o Padim Pade Cerra, e seus trombones no PiG, a começar pela Urubóloga do Paulo Nogueira.
“O
Brasil precisa se ‘integrar’ às correntes comercias globais,” dizem os
vira-latas.
“Globais”,
no caso, significa USA.
Entregar
a Economia brasileira à americana.
“Mexicanizar”
o Brasil !
E
sepultar o Mercosul, a Unasul, e detonar os BRICs e o Banco dos BRICS.
Tudo isso em troca de uma mesa de US$ 18 mil no Hotel
Waldorf Astoria, para ouvir oPríncipe da Privataria falar
mal do Brasil em inglês.
Como disse o grande chanceler Celso Amorim, os vira-latas estão famintos.
Só
que o Senado americano furou a bóia dos tucanos.
Se
não tinham muito o que dizer, agora não tem mais nada.
Seu
futuro está nas mãos do Youssef.
Ou
no bum-bum da amada amante !
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