A frente pró-impeachmentlançada na quinta-feira passada já nasceu fraturada.
A frente
pró-impeachmentlançada na quinta-feira 10 nasce fraturada. Alguns de
seus expoentes ou representantes de certas esperanças receberam más notícias às
vésperas do nascimento oficial da iniciativa.
Paulinho da Força, do Solidariedade,
tornou-se réu no Supremo Tribunal Federal (STF) sob a acusação de ter se
beneficiado de um esquema de desvios de recursos no Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social. A Procuradoria-Geral da República quer
condená-lo por crimes contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro e
formação de quadrilha. Nas redes sociais,Paulinho valeu-se
de uma tática recorrente da oposição quando citada em falcatruas: acusou o PT
de tentar incriminá-lo.
Alberto Fraga, do DEM, que ostenta no
currículo serviços prestados ao banqueiro Daniel Dantas, responderá no STF por ter
recebido propina quando secretário dos Transportes no Distrito Federal em troca
de contratos com cooperativas do setor. Fraga nega as acusações. Segundo ele, o
processo lhe dará a oportunidade de “apresentar provas”.
Augusto Nardes, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) e um dos principais defensores
da reprovação das contas de 2014 do governo Dilma Rousseff, estaria prestes a
cair nas garras da Operação Zelotes. Uma empresa da qual o
ministro é ou era sócio serviu de laranja no esquema. Nardes diz ter se
afastado dos negócios ao assumir a vaga no TCU em 2005.
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