O FUNDO DE ARMÍNIO FRAGA É "SONDADO" NOS ESTADOS UNIDOS






O constrangimento de Armínio em não poder reagir à "sondagem" em seu fundo, desde os EUA.


O nome do ex-presidente do Banco Central durante o governo Fernando Henrique Cardoso, Armínio Fraga, acaba de ser envolvido no escândalo do Swissleaks.
Segundo uma fonte do FBI, o fundo de investimento 'Armínio Fraga Neto Fundação Gávea' é alvo de investigação nos Estados Unidos por ter transferido US$ 4,4 milhões de uma conta bancária nas ilhas Cayman para uma conta do HSBC na Suíça.
Ele teria ainda declarado à Receita que o fundo era filantrópico, ou seja, isento de tributos, a fim de supostamente fugir de cobranças de tarifas. O fundo foi alcançado pelas autoridades americanas por meio da lista de clientes que mantinham contas no do HSBC da Suíça.
Ao portal R7, o economista disse que a investigação é "100% ficção". "Investi nesse fundo há sete ou oito anos, mas tudo dentro da legalidade. Todas as minhas contas, de minha família e da Gávea Investimentos são declaradas perante as autoridades competentes, brasileiras e americanas. Não houve esta transferência mencionada, houve sim um investimento regular e documentado. Não temos notícia de qualquer investigação sobre o tema", rebateu.

AMAURY RIBEIRO JR.:INVESTIGAÇÃO SOBRE FUNDO DE ARMÍNIO FRAGA NOS EUA PODE REVELAR DUTO DOS TUCANOS; BANQUEIRO NEGA



por Amaury Ribeiro Jr., no R7

Um fundo de investimento nas Ilhas Cayman, paraíso fiscal no Caribe, administrado pelo ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, está sob investigação nos Estados Unidos.

O fundo, intitulado Armínio Fraga Neto-Fundação Gávea, é suspeito de distribuir para a Suíça e outros paraísos fiscais dinheiro sem origem comprovada.

As autoridades  norte-americanas chegaram ao fundo após investigar a lista dos clientes de todo mundo que mantinham contas no HSBC da Suíça.

O tucano e seu fundo, isento de impostos no Brasil por ser uma organização filantrópica, deixaram rastros bem detalhados na lista do HSBC.

De acordo com uma fonte do FBI (a Polícia Federal dos EUA) ligada a operações de lavagem de dinheiro, em 2004 o fundo nas Ilhas Cayman enviou U$ 4,4 milhões para outra conta da mesma fundação no HSBC da Suíça.

Os dados apurados apontam que a conta beneficiada era uma conta de compensação. Conhecida como conta-ônibus, esse tipo de conta só serve para transportar dinheiro de um paraíso fiscal para outro.

É uma conta, por exemplo, onde não se pode fazer nenhum tipo de investimento.

Os documentos levantados pelas autoridades norte-americanas mostram ainda que antes de cair no HSBC o dinheiro foi transferido para outra conta-ônibus do ex-ministro no Credit Bank da Suiça.

No mundo da lavagem de dinheiro há uma premissa: quanto mais rodar em conta-ônibus, mais limpo fica o dinheiro até chegar ao seu destino final.

As investigações apontam que após ser lavado na Suíça o dinheiro voltou limpo para a conta de Fraga no America Bank de Nova York.

A papelada comprova ainda que, para se livrar da tributação de impostos, Armínio declarou à Receita que a Fundação Gávea era filantrópica, ou seja, isenta de tributos.

Mas, num lapso de memória, enviou o dinheiro para o Caribe por meio de sua conta pessoal no HSBC. Os investigadores pediram a quebra de sigilo do fundo.

Ou seja, serão revelados os nomes dos tucanos e de outros brasileiros que usaram esse duto para enviar dinheiro ao Exterior.

Vale lembrar que, na condição de ministro no governo Fernando Henrique Cardoso, Fraga foi o principal articulador para que não fosse quebrado, por exemplo, o sigilo em torno dos nomes de correntistas que operavam no Fundo Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas.

Agora, Fraga não tem mais o controle da situação. Uma faxina em seu fundo no Caribe é um passo para se chegar ao verdadeiro Dossiê Cayman.

Experiente no mercado, Fraga tentou dar um aspecto legal à operação ao declarar à Receita Federal o Fundo no Brasil. Seus problemas estão nos EUA, onde o ex-ministro tem cidadania.

É lá que ocorreu a maior parte das operações e, por isso, Fraga e os outros correntistas do fundo terão de responder por seus atos na Justiça.

PS do Viomundo:

Ao R7, que publicou a informação acima, Fraga disse que a investigação nos EUA é “100% ficção”, mas admitiu que o fundo existiu.

— Investi nesse fundo há sete ou oito anos, mas tudo dentro da legalidade. Todas as minhas contas, de minha família e da Gávea Investimentos são declaradas perante as autoridades competentes, brasileiras e americanas. Não houve esta transferência mencionada, houve sim um investimento regular e documentado. Não temos notícia de qualquer investigação sobre o tema.







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