Pau que dá em Chico também dá em Francisco? Dá não, Dr. Janot…
Aécio, cachorro doido
Paulo Henrique Amorim fez a melhor observação de todas
sobre a sabatina de Rodrigo Janot no Senado: o olhar baixo e perdido
de Aécio Neves.
Uma
intervenção vazia, sem conteúdo, da qual, como toda a gentileza, o Procurador
tirou a citação, dos tempos da “Derrama” – o imposto cobrado sobre a produção
de ouro em Minas Gerais.
Pau
que dá em Chico também dá em Francisco.
Será?
Aécio
talvez tenha baixado os olhos por medo de que, no Brasil, Chicos e Franciscos
sejam tratados da mesma maneira.
Um
aeroporto quase “privativo” ao lado de sua fazenda dá em nada.
Uma
afirmação do bandido doleiro Youssef, que manda um monte de gente mofar na
cadeia, para ele, arquiva-se.
Aparece
na “Lista de Furnas”? Deixa que a lista desaparece.
As doações
de campanha das mesmas empreiteiras da lava Jato, que no PT são
corrupção (como afirma o Ministro Gilmar Mendes), para o tucano – e
maiores – são “amor”.
Não,
Dr. Janot, pau que dá em Chico não dá em Francisco.
O
senhor lembra que usou esta mesma frase, há dois anos, quando acabara de ser
nomeado, prometendo ao Estadão “rigor no mensalão mineiro”, o dos
tucanos, e não deu em nada?
Tomara
que um dia dê.
Mesmo
assim, sem ser punido, a culpa tira a altivez dos olhos de quem a tem.
Talvez
a cena fosse mais bem descrita com outro ditado do interior: Aécio ficou
“ficou com cara de cachorro que quebrou panela”.
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