BRASIL CHEGARÁ A 2017 COM 2 MIL MEGAWATTS DE ENERGIA SOLAR
Com a realização do
leilão de energia na segunda-feira, 31, pela Agência Nacional de energia
Elétrica (Aneel), no qual foram comercializados 833,81 MW, fez com que a
previsão para ativações até 2017 chegasse a 1.930,33 MW. É um salto enorme
comparados aos poucos 15,23 MW atualmente em operação.
O
preço médio do MWh vendido ficou em R$ 301,79, com deságio de 13,5%, bem acima
do que tem ocorrido nos últimos leilões de energia. Foi comercializada a
energia de 30 novas usinas na Bahia (12).
O
certame viabilizou usinas na Bahia (12), Piauí (9), Minas Gerais (5), Paraíba
(3) e Tocantins (1), que representarão investimentos de cerca de 4,3 bilhões de
reais, segundo a Câmara de Comércio de Energia Elétrica (CCEE). Entre as
vencedoras do leilão aparecem a italiana Enel Green Power, com 14 usinas, e a
joint venture entre a norte-americana SunEdison e a brasileira Renova, com dois
parques.
Para novembro deste ano está previsto leilão de energias
alternativas, no qual espera-se mais uma vez o sucesso da energia solar. O site Energia
Mapeada, que faz o acompanhamento dos dados de energia no Brasil, elaborou
o quadro abaixo, com os valores em Megawats (MW) para 2017:
A Região Nordeste é a
mais favorável para geração de energia porém, em muitos Estados fora do
Nordeste, há áreas com ótimo potencial de geração. As grandes vantagens da
energia solar são a velocidade para implantação das usinas, mínimo impacto ambiental,
baixo custo de manutenção, e possibilidade de localização junto aos grandes
centros consumidores, evitando longas linhas de transmissão.
Segundo
o engenheiro Alarico Neves, que mantém o site Energia Mapeada, devido a queda
acentuada dos custos de implantação e manutenção desta modalidade de energia,
não será surpresa alguma se superar o forte interesse dos últimos anos pela
energia eólica.
Pela
média internacional, para cada Megawatt instalados, são gerados 9 empregos
diretos e 15 indiretos, na fase de construção das usinas. Após essa etapa, para
manter as usinas operando, basta um empregado direto para cada MW.
Quanto
à geração de energia solar nos telhados das casas, sucesso nos Estados Unidos e
Europa, o Brasil continua patinando devido à burocracia das distribuidoras de
energia e a cobrança de impostos, principalmente o ICMS, sobre a energia
gerada. Apenas São Paulo, Minas Gerais, Tocantins, Pernambuco, Rio Grande do
Norte e Ceará adotaram a medida de isentar a cobrança de ICMS.
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