ESTADÃO DOOU PARA AÉCIO... CADÊ A GRANA?
E
ainda tem gente que acredita na imparcialidade da chamada grande imprensa. Na
análise das contas de campanha do cambaleante Aécio Neves, a relatora do
processo, ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Tribunal Superior
Eleitoral, apontou 15 suspeitas de graves irregularidades. Entre elas, três
doações feitas pela famiglia Mesquita, dona do decadente jornal Estadão, ao
candidato derrotado do PSDB. Uma delas foi emitida no valor de R$ 52,885,30 e
outras duas de R$ 52.982,00. O pior é que nenhuma destas doações foi declarada
no TSE, o que caracteriza crime eleitoral.
Cadê a grana Aécio?
Segundo
matéria do jornalista André Richter, da Agência Brasil,
"a ministra Maria Thereza de Assis Moura, do TSE, pediu
esclarecimentos sobre inconsistências encontradas na prestação de contas do
senador Aécio Neves (PSDB/MG), candidato derrotado nas eleições presidenciais
de 2014. As contas da campanha presidencial do parlamentar ainda não foram
julgadas pela Justiça Eleitoral, que continua analisando os documentos
contábeis apresentados. A decisão da ministra é do dia 14 de agosto, mas os
detalhes sobre as divergências foram divulgados somente na segunda-feira, dia
31/8".
A
descoberta das irregularidades nas contas de campanha de Aécio Neves não causou
alarde na mídia - não viraram manchetes nos jornalões, capas dramáticas nas
revistonas ou comentários hidrófobos nas emissoras de rádio e tevê. Pelo
contrário. A chamada opinião pública pensa que apenas as contas de campanha de
Dilma estão sob averiguação. O grau de desinformação é explicável. Afinal, a
mídia fez de tudo para derrotar a candidata petista - e só lembrar os
interrogatórios travestidos de entrevista no Jornal Nacional, da TV Globo, ou a
capa criminosa da "Veja" na véspera do segundo turno.
Na
análise das contas, os técnicos do TSE descobriram que a empreiteira Odebrecht,
investigada na midiática Operação Lava-Jato, fez uma doação de R$ 2 milhões
para Aécio Neves. O registro desta transferência milionária também não consta
da prestação de contas do tucano. "Segundo os auditores, a campanha deixou
de declarar R$ 3,9 milhões em recebimentos estimáveis. O valor foi declarado
somente na prestação de contas final. Também houve divergência nos serviços
jurídicos prestados pelos escritórios dos ex-ministros Carlos Ayres Britto e
Carlos Velloso" - o que confirma as intimas relações do tucanato com
alguns figurões do Supremo Tribunal Federal (STF).
Apesar
da gravidade destas descobertas, elas não foram destaque na mídia venal. E
agora se descobre que, além da manipulação descarada, parte da chamada grande
imprensa financiou a campanha de Aécio Neves. "No cruzamento dos dados de
informações prestadas por doadores e candidatos, o TSE encontrou diversas
omissões de despesas de serviços prestados. Entre as empresas está a S/A Estado
de São Paulo. De acordo com o TSE, constam três notas fiscais no CNPJ da
empresa jornalística. Uma delas foi emitida no valor de R$ 52,885,30 e duas de
R$ 52.982,00", descreve André Richter.
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