Essa Marina Realmente é Diferente: Chora em Entrevista e Ri em Velório.





De Janio de Freitas, na Folha:


Não se imaginava que a Marina Silva tão contida, como se toda travada por poderosas forças interiores, ou, sabe-se lá, celestiais (“Deus não quis que eu estivesse naquele avião”), fosse capaz de tamanha desinibição para dizer coisas como esta raridade: “Um partido que coloca por 12 anos um diretor para assaltar os cofres da Petrobras”. “Para assaltar”? A desonestidade dessa afirmação, feita em sabatina há três dias no “Globo”, não tem limite nem para trás.


Funcionário de carreira, Paulo Roberto Costa fez sua ascensão na Petrobras durante o governo Fernando Henrique, nomeado então para sucessivos postos e funções relevantes, que vieram a culminar no governo Lula. É um mistério o momento em que começou sua corrupção. Mas há a certeza de que, a não ser para Marina, nenhum partido e nenhum governo dos dois presidentes promoveu Paulo Roberto Costa “para assaltar”.


Diante de tamanha e perversa difamação, não surpreende a facilidade com que Marina diz inverdades bondosas a seu respeito, atribuindo-se votos, pareceres e projetos no Senado que o Senado nunca ouviu ou leu. Sua agressividade tem este componente adicional: a inverdade. O que aquela sabatina
tornou ainda mais perceptível (e registrado jornalisticamente).





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