ALTMAN: TERCEIRIZAÇÃO É O RUBICÃO DO GOVERNO DILMA









Presidente "tem chance de ouro para recuperar e reunificar o campo progressista se, desde agora, de forma clara e contundente, assumir a liderança contra o PL 4330 e anunciar antecipadamente o veto", analisa Breno Altman, colunista do 247; ele alerta, no entanto, que "a possibilidade que se abriu para a presidente sair das cordas também oferece atalho para o precipício", uma vez que "o veto simboliza a resistência na margem esquerda do Rubicão, defendida bravamente pelo PT na noite da última quarta-feira", enquanto "a sanção significaria, por sua vez, a travessia do rio", como fez o estadista Júlio César em 49 a.C, quando quebrou uma regra do Senado romano que proibia a entrada de tropas em Roma e tomou o poder; "Se assim o fizesse, perderia qualquer sentido a manutenção do apoio progressista e sindical ao seu governo", diz Altman.
A presidente Dilma Rousseff tem atualmente a "chance de ouro para recuperar e reunificar o campo progressista se, desde agora, de forma clara e contundente, assumir a liderança contra o PL 4330 e anunciar antecipadamente o veto", opina Breno Altman, em artigo publicado seu blog parceiro do 247. Para ele, "qualquer que seja o desenlace legislativo, porém, a presidente estará diante de encruzilhada vital para seu mandato".
"A possibilidade que se abriu para a presidente sair das cordas, oriunda da voracidade dos capitalistas e seus porta-vozes, também oferece atalho para o precipício", comenta o jornalista. "O veto simboliza a resistência na margem esquerda do Rubicão, defendida bravamente pelo PT na noite da última quarta-feira. A sanção significaria, por sua vez, a travessia do rio. Se assim o fizesse, perderia qualquer sentido a manutenção do apoio progressista e sindical ao seu governo".
Sobre a proposta que regulamenta a terceirização, o jornalista a descreve como "a proposição legislativa com maior impacto regressivo sobre a estrutura econômica do país desde as privatizações levadas a cabo pelos governos tucanos nos anos 90" e "o mais rude golpe contra o mundo do trabalho após a consolidação das leis laborais em 1943". "A pretexto de regulamentar a situação dos terceirizados, abre ao capital uma avenida para quebrar direitos, reduzir salários e aumentar lucros recorrendo à precarização laboral", aponta.




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