CRISE DA MÍDIA FAZ NOVA VÍTIMA: ARNALDO JABOR
O
grupo Estado de S. Paulo anunciou, nesta terça-feira 14, que a coluna de
Arnaldo Jabor não será mais publicada; é mais uma medida de ajuste no grupo
que, há duas semanas, iniciou um corte de mais de 100 profissionais; Jabor se
notabilizou por colunas em que destilava ódio aos governos Lula, Dilma e à
esquerda; no último dia 6, o jornal anunciou demissões que atingiram 125
funcionários, em todas as redações da empresa; entre os demitidos estavam o
repórter especial Lourival Sant'Anna, o repórter de cultura Jotabê Medeiros e
os de política Fábio Brandt e Roldão Arruda; na Folha de S. Paulo, o corte foi
de 50 jornalistas
O
grupo Estado de S. Paulo anunciou, nesta terça-feira 14, que a coluna de
Arnaldo Jabor não será mais publicada. O anúncio é mais uma medida de ajuste no
grupo que, há duas semanas, iniciou um corte de mais de 100 profissionais. Jabor
se notabilizou por colunas em que destilava ódio aos governos Lula, Dilma e à
esquerda.
No
último dia 6, o jornal anunciou corte que atingiu 125 funcionários, em todas as
redações do Grupo Estado; entre os demitidos estavam o repórter especial Lourival
Sant'Anna, o repórter de cultura Jotabê Medeiros e os de política Fábio Brandt
e Roldão Arruda; na Folha de S. Paulo, o corte foi de 50 jornalistas.
Leia
abaixo as reportagens publicadas anteriormente no 247:
EM
CRISE AGUDA, ESTADÃO CORTA 125 PROFISSIONAIS
Do
Portal Imprensa - Nesta segunda-feira (6/4), o jornal O Estado de S. Paulo
iniciou mais um processo de demissões em massa. Os primeiros cortes atingiram a
equipe da sucursal de Brasília (DF), mas também afetarão Rio de Janeiro (RJ) e
São Paulo (SP).
IMPRENSA
apurou que os cortes devem atingir 125 funcionários, em todas as redações do
Grupo Estado. Os departamentos de fotografia, arte e a Agência Estado também
foram afetados. Entre os demitidos estão o repórter especial Lourival
Sant'Anna, o repórter de cultura Jotabê Medeiros; os de política Fábio Brandt e
Roldão Arruda; Sílvio Barsetti, da sucursal do Rio de Janeiro; e Gabriel
Perline, do caderno "Divirta-se"; Caio do Valle, de
"Metrópole" e a editora de arte Andrea Pahim.
A
reportagem tentou contato com Ricardo Gandour, diretor do Grupo Estado, para
averiguar o motivo das demissões, bem como quantos profissionais serão
atingidos, mas não obteve retorno.
De
acordo com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo
(SJSP), o Estadão vem promovendo, desde o início do ano, uma série de cortes
isolados em tentativa de "mascarar" um processo demissão em massa. A
última onda de demissões aconteceu em fevereiro deste ano.
CRISE
NA MÍDIA IMPRESSA: FOLHA CORTA 50 JORNALISTAS
Portal
Imprensa - Desde a última quinta-feira (9/4), a Folha de S. Paulo iniciou o
corte de profissionais na redação. Na semana passada, o jornal Agora São Paulo,
pertencente ao mesmo grupo, já havia demitido sete funcionários. A empresa
alega diminuição da verba publicitária como motivo para a redução do quadro de
trabalhadores.
IMPRENSA
apurou que Diógenes Campanha, da Agência Folha; Rodrigo Machado e Bia
Bittencourt, da TV Folha; e Paulo Peixoto, correspondente em Belo Horizonte
(MG); Luisa Alcântara, editora de "Turismo", e Giovanna Balogh, de
"Cotidiano", estão na lista de demitidos.
A
previsão é que cerca de 50 profissionais sejam cortados. Até o momento, sabe-se
que o jornal pretende demitir seis profissionais do banco de dados, dois
jornalistas de "Cotidiano", quatro repórteres do caderno de
"Esporte", dois do Folhapress e um de "Mercado".
Mudanças
estruturais
Além
da diminuição do quadro de funcionários, a Folha também fará mudanças
estruturais no jornal. A partir de agora, todos os suplementos serão
descontinuados e incorporados a outros cadernos, com exceção de
"Turismo". Por exemplo, o suplemento de "Ciência" terá
espaço em "Cotidiano".
Com
esta alteração, os suplementos continuam como páginas em seus respectivos dias,
mas feitos por uma editora unificada, que agregará todos os repórteres que
sobreviverão ao corte. Eles serão comandados pela jornalista Laura Mattos, que
era editora da "Folhinha".
Procurada,
a secretaria de redação do jornal ainda não comentou os cortes e as mudanças
estruturais do diário.
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