PT: VACCARI FOI PRESO PARA CRIMINALIZAR O PARTIDO
O Partido dos Trabalhadores se manifestou, pela primeira vez,
sobre a prisão do tesoureiro João Vaccari Neto, por meio da Agência PT de
Notícias. Segundo o partido, a prisão atende ao objetivo político de
criminalizar o PT. Leia abaixo:
Justiça
prende Vaccari para criminalizar doações ao PT
Mesmo disponível para prestar esclarecimentos,
como fizera na semana passada à CPI, secretário foi preso nesta manhã
O secretário de Finanças do Partido dos
Trabalhadores, João Vaccari Neto, foi preso, nesta quarta-feira (15), pela
Polícia Federal, em São Paulo, em nova fase da Operação Lava Jato. Ele será
encaminhado à Curitiba (PR).
Os policiais colheram o depoimento do petista,
Giselda Rousie de Lima, em casa. Há diligência expedida contra a cunhada do
secretário, Marice Correa de Lima.
O PT e Vaccari reafirmaram, em sucessivas
ocasiões, que as doações recebidas pela legenda são legais e foram devidamente
declaradas à Justiça Eleitoral.
Os advogados do secretário recorrerão, ainda
nesta quinta, da decisão. O partido vai se pronunciar oficialmente sobre o caso.
Igual - Em depoimento à Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, no dia 9 de março, Vaccari
apresentou dados que comprovam a legalidade das doações que o PT.
Ele também apresentou dados que comprovam que
partidos como PMDB, PSDB e PSB receberam de empresas que estão sob investigação
na Operação Lava Jato. No entanto, nenhum deles está sob investigações como à
que o PT está submetido.
“Como já reiteramos em diversas oportunidades,
todas as doações feitas ao PT estão estritamente dentro da lei e são
contabilizadas e declaradas à Justiça Eleitoral e receberam a aprovação do
TSE”, disse Vaccari aos parlamentares.
Relembre a apresentação do
secretário de Finanças à CPI.
Dois pesos - Enquanto os ataques ao PT
continuam, outros casos são abafados.
O ex-secretário de Habitação do governo de São
Paulo, Marcos Rodrigues Penido, comandado pelo Geraldo Alckmin (PSDB), foi
flagrado, em emails encontrados por investigadores, intermediando doações
eleitorais de uma empresa envolvida no Trensalão Tucano, que envolve desvios de
recursos para a compra de trens, para o PSDB.
Atualmente, Penido é diretor presidente a
Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) de São Paulo.
A empresa Tejofran, segundo denúncia publicada
pelo jornal “Folha de S. Paulo” à época, teria
feito contribuições durante a campanha de 2012 para prefeituras.
No período dos emails, Penido era
diretor-técnico do CDHU. De acordo com a legislação eleitoral, diretores de
empresas públicas são proibidos de arrecadar para partido. Na eleição de 2012,
o ex-governador José Serra disputou a prefeitura de São Paulo com prefeito
eleito, Fernando Haddad (PT).
Apesar das denúncias e das provas obtidas por
investigadores, por meio de buscas feitas em computadores da CDHU, o caso nunca
foi investigado e ninguém foi punido.
Da Redação da Agência PT de Notícias
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