Assassinatos da Ditadura São Comemorados por Militares e Bolsonaro no Clube Militar
Pais que tiveram seus jovens filhos covardemente assassinados durante a ditadura, foram tratados como os abutres que se escondiam lá em cima, no clube militar. O ato foi organizado por diversos movimentos de juventude, ligados aos partidos políticos, como a União da Juventude Socialista no estado (UJS-RJ), do PCdoB; jovens do PT, Psol, PDT, entre outras; militantes de direitos humanos e parentes de vítimas da ditadura. Uma multidão formada por cerca de 350 pessoas se reuniu em frente ao local, na esquina da Avenida Rio Branco com Rua Santa Luzia, na Cinelândia, por volta das 14h. A cada aparição de um militar, que só conseguia entrar no prédio sob escolta da Polícia Militar (PM), gritos como “assassino”, “covarde” e “torturador” eram ecoados pelos presentes. Nas ruas próximas, vários cartazes com frases como "Ditadura não é revolução", "Onde estão nossos mortos e desaparecidos do Araguaia?", além de fotografias de desaparecidos durante