Janot adverte tucanos: Não há motivos fáticos para investigar Dilma
Nesta terça-feira (31), o procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, reafirmou em reunião com parlamentares tucanos e
aliados golpistas que não existem elementos para investigar a presidenta Dilma
Rousseff no âmbito da Operação Lava-Jato.
Janot foi enfático e disse que não há “motivos
fáticos” para investigar Dilma. O encontro aconteceu entre Janot e os líderes
do PSDB, Carlos Sampaio (SP), e do DEM, Mendonça Filho (PE). A oposição entrou
com um agravo questionando a decisão do ministro Teori Zavascki que acatou o
posicionamento de Janot de que não há elementes ou fatos que dentro das
investigações da Operação Lava Jato que pudessem justificar a investigação
contra Dilma.
No
despacho do ministro Teori Zavascki ele afirma que não há nada para se
investigar contra a presidenta Dilma no processo sobre os desvios na Petrobras.
“Não há nada que pesquisar da presidente Dilma Rousseff”, disse o ministro em
sua decisão.
Os
tucanos apoiados pela grande mídia tentam criar um factoide sobre a decisão
argumentando que Janot e Teori não poderiam investigar Dilma por impedimento
constitucional, já que a Constituição impede a investigação de fatos alheios ao
Presidente da República no exercício de sua função.
“O
procurador mantém a posição de que não cabe [investigação], mas agora vai
complementar dizendo que não tem elementos para investigar no momento a
presidente da República", disse o deputado Raul Jungmann (PPS-PE).
Apesar
disse, os tucanos e seus aliados saíram da reunião dizendo que o pedido seria
avaliado pelo pleno do STF, o que para eles representaria uma última esperança
de manobrar os fatos.
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