LULA: DILMA É PRODUTO NOSSO. QUEREM TIRÁ-LA, PRA TIRAR O POVO DO GOVERNO; O QUE OS INCOMODA É A LEI DA PARTILHA, A SOBERANIA NACIONAL
Fotos: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
“Meu
sangue é vermelho, mas é brasileiro”, diz Lula em ato pela democracia
Milhares
de pessoas clamaram pela defesa da democracia na noite desta terça-feira (31),
dia em que o golpe militar de 64, completa 51 anos. E o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva participou ao lado de diversos movimentos sociais do ato
chamado de Dia Nacional de Mobilização – “Democracia sempre mais, ditadura
nunca mais”, na quadra do Sindicato dos Bancários, no centro da capital
paulista.
O
preconceito contra pessoas de esquerda foi um dos temas abordados no discurso.
Lula lembrou que as pessoas têm sido atacadas por usarem vermelho. E disse:
“Meu sangue é vermelho, mas é brasileiro”.
Lula
relembrou manchetes de jornais do início do seu governo de 2003 e de 2007, para
mostrar que o teor negativo das manchetes de agora e do passado é semelhante.
“No início do meu governo, em 2007, perguntavam se era o fim do meu governo;
não era o fim e não será o fim do governo da Dilma”, afirmou.
Para
ele, os ajustes do governo são necessários e reafirmou a legitimidade dos
movimentos em protestar pelos direitos dos trabalhadores. “Vocês tem que ir lá
conversar com a Dilma; podem ter certeza se fossem os tucanos nem em Brasília
vocês chegavam”, falou aos trabalhadores.
O
ex-presidente criticou a transformação de delatores condenados em heróis se
disse indignado com a corrupção, mas afirmou que “nunca existiu ninguém com a
coragem e a valentia da presidenta Dilma para fazer essas investigações”.
O
presidente do PT, Rui Falcão, disse que o ato pretende “construir uma ampla
frente democrática no país” para defender o governo, os movimentos, os
trabalhadores e a manutenção da democracia no Brasil. Falcão convocou os
trabalhadores a fazer um “primeiro de maio massivo nas ruas”. Wagner Freitas,
presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), afirmou que “acabou a
eleição, não tem terceiro turno, e a Dilma vai governar para todos, ao
contrário do que quer uma minoria golpista”.
A
plenária promovida pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos
Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Movimento dos Trabalhadores
Rurais Sem Terra (MST), União Nacional dos Estudantes (UNE) e outros movimentos
populares do campo e da cidade, da juventude, feministas e de combate ao
racismo serviu para convocar e preparar duas grandes mobilizações de rua que
acontecerão nos dias 7 de abril e 1º de maio, Dia do Trabalhador, em todo país.
Comentários
Postar um comentário
comentário no blogspot