ATOR LUIZ CARLOS VASCONCELOS - COPA DO MUNDO


"Gol de Xuxu"
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Hoje, 25 de junho, é aniversário do meu mano Lula, que para a mídia e a maioria das pessoas é o ator e diretor Luiz Carlos Vasconcelos.

No aniversário do ano passado presenteei-o com um CD contendo cento e oitenta reportagens e fotos dele e de Xuxu garimpadas cuidadosamente na internet, faltando apenas uma declaração linda, dele, sobre o susto que tomou ao ver que era ele mesmo quem estava ali na pele de Xuxu, e uma reportagem sobre ele e Vau da Sarapalha publicada pela revista Continente, trazendo o depoimento de um crítico inglês que dividiu a história do teatro mundial em duas fases: antes e depois de Vau da Sarapalha - com direção e adaptação de um conto de Guimarães Rosa. Esse número da revista dei pra ele, numa das suas passagens aqui por casa.

É muito difícil presentear pessoas como Luiz Carlos. Qualquer presente dos ditos convencionais o faria rir interiormente. Não por ingratidão ou desprezo à gentileza ou prova de carinho recebidos, mas, acho que riria de si mesmo, de felicidade, ao se perceber ainda indiferente ao convencional. Acredito mesmo que assim seguirá todos os seus dias.

Mas, voltando à declaração dele sobre Xuxu que não encontrei na internet e que pretendo ainda colocar lá no meu barzinho, ao lado de uma linda foto de Xuxu tocando o fole alemão para uma menina... percebo que assemelha-se à que deu em outra entrevista: “Ele (Xuxu) é tudo o que eu não me permito ser. Xuxu revela o ridículo da minha vaidade extrema... Faz dela motivo de riso.” E, sobre Xuxu ainda, diria: “Fui fazer análise porque as pessoas gostavam mais de Xuxu do que de mim, e eu tratava-o na terceira pessoa, como se ele não fosse eu!”

A primeira lembrança de Luiz Carlos quando éramos crianças em Umbuzeiro, vem montada em um lindo e grande velocípede de rodas brancas e largas, com guidon de bicicleta, que ele manobrava rapidamente por entre os móveis da sala para desespero de mamãe, que findava se irritando ainda mais com a nossa barulhenta torcida a estimulá-lo. Esse mesmo velocípede, ele usava na calçada da usina vizinha a nossa casa, em grande velocidade, driblando pequenas pedras que colocávamos, traçando um sinuoso e difícil percurso.

Umbuzeiro é uma pequena cidade na divisa entre Pernambuco e Paraíba. Tem noites frias em qualquer estação do ano; um vento cortante na esquina da farmácia de seo Lula durante o inverno, e um povo maravilhoso, mas não tem mais duas lindas pracinhas - as únicas da cidade naquela época. Uma delas, em frente ao antigo cinema, simplesmente foi destruída pela inteligência da Prefeitura; a outra, bem no centro da cidade, foi ocupada por um pequeno e horrível prédio, construído para receber uma agência bancária.

Em nossa infância inesquecível, sem internet ou computador sequer, as diversões ficavam por conta das brincadeiras coletivas entre os irmãos, já que nossas saídas à rua eram muito controladas por papai e mamãe, e a TV só chegaria mais tarde.

Os filmes no cinema de Ciço Bode, eram quase a única diversão fora de casa. Um a cada quinze dias, em duas únicas cessões no final de semana.

Ficávamos esperando seu Ciço chegar no ônibus das dezessete horas com os rolos do filme e um cartaz já pronto, que colocava em frente ao pequeno mas simpático cinema da cidade, depois que um dos seus filhos desfilava pelas ruas com ele às costas, balançando uma sineta. Quando já em decadência, não tinha mais seus compridos bancos, o que obrigava os fregueses a levarem suas próprias cadeiras, e colocá-las nas melhores posições.

Lá, assistimos “Gilda” com Rita Hayworth, Trapézio com Gina Lollobrigida e seus intermináveis seis, Tony Curtis, Burt Lancaster e Kirk Douglas, além de "Ai dos Vencidos" com Sophia Loren.

Os circos que chegavam à cidade – para desespero de Ciço Bode e felicidade nossa - em sua totalidade não tinham nem mesmo pano de cobertura. eram apenas cinco ou seis lances de arquibancadas de tábuas velhas escondidas num encardido e remendado pano de roda, e bastavam para enlouquecer os umbuzeirenses.

O palhaço também era o galã, trapezista e proprietário do circo, além de marido da bailarina que, por sua vez, também era assistente do mágico, do palhaço e do trapezista, além de protagonizar o melodrama “A Louca do Jardim”, esquete teatral que fechava com chave de ouro o espetáculo da noite, como registraria Luiz Carlos, numa entrevista sobre a Intrépida Troup. 

Depois de armado o circo, o palhaço saía pela cidade no sábado pela manhã, dia da feira semanal, com a cara pintada e trepado em duas pequenas pernas de pau, à frente de um grande grupo de crianças a gritar: “Hoje tem espetáculo?” e nós: “Tem sim senhor!” – “Às oito horas da noite? – “Tem sim senhor!” – “Hoje tem marmelada?” – “Tem sim senhor!” – “Então, arrocha negrada! – “Heeeeeeeehhhhhiiiii!!!” Gritávamos todos, a todos os pulmões.
Era um marketing perfeito: por volta das dez da manhã, quando a feira estava com seu melhor movimento, atingia os moradores que estavam fazendo suas compras semanais, bem como os que ficavam nas janelas assistindo esse movimento que só acontecia uma vez por semana; mandava o recado também para os que vinham de lugarejos das redondezas e aos pequenos produtores que traziam seu suor para negociar. O nosso grito chamava a atenção dos menos atentos e causava arrepios em todos.

Os circos eram armados sempre ao lado de um antigo cata-vento, próximo - creio que por coincidência - à delegacia de polícia.

Após a caminhada pelos principais pontos da cidade acompanhando aos gritos aquele colorido palhaço, recebíamos todos a marca de uma cruz no lado interno do braço feita com tinta de maquiagem, e que nos daria livre acesso ao show da noite. Era o nosso pagamento pelo trabalho. 

Foi meu primeiro emprego, percebo agora!

Eu passava o resto do dia escondendo essa marca de mamãe, mas, não adiantava... À noite eu nunca conseguia sair para assistir o Circo. Às vezes, só na segunda noite, acompanhado dos irmãos e de papai, que na noite anterior já conferira o grau das sacanagens dos palhaços.

Era desesperador ficar em casa imaginando tudo o que deveria estar acontecendo lá no circo, ouvindo os gritos da galera com as brincadeiras dos palhaços e lembrando da canção cantada em coro com ele pela manhã: “O raio do sol suspende a lua... Olha o palhaço no meio da rua...”

De Umbuzeiro ainda, trago a lembrança do “Baú de roupas de época” de mamãe, citado por Luiz Carlos em algumas entrevistas.

Era um baú de verdade, desses que não existem mais, pelo menos do tamanho daquele, onde mamãe guardava as fantasias finas dos carnavais brincados em Caruaru quando ainda era solteira.

Lembro de muita seda e cetim coloridos nas mais fortes tonalidades, adereços, sapatos, chapéus... Acreditem, naquele baú não havia nada mais que isso, pelo menos para os meus pobres olhos. Já para os de Luiz Carlos, havia muito mais que tecidos coloridos e complementos de fantasias... Havia vida. Uma vida que só ele sentia e enxergava no meio daquelas cores e vestimentas com cheiro de roupa guardada.

Hoje percebo que era a sua própria vida, de forma ainda embrionária, que alí estava.

Em uma das três entrevistas no programa do Jô, referiu-se a Umbuzeiro: de forma muito carinhosa: “Minha visão de mundo é determinada por ser dali!”

Lembro de uma entrevista sua à Folha de São Paulo, chegando da Inglaterra depois de ver a sua Vau da Sarapalha ser aplaudida de pé em Londres. Questionado sobre suas origens em Umbuzeiro, respondeu: “Se eu tivesse tido uma formação camponesa, que não tivesse me permitido estudar, estaria tocando viola e lendo cordel na feira de Umbuzeiro, com o maior gosto.” E, ainda na mesma entrevista, sobre a dificuldade que deveria ser compatibilizar todas essas atividades com as do palhaço Xuxu, alertou: “Ser palhaço é uma pulsão de vida!”

Depois daí, vieram os filmes; a televisão nas minisséries, e depois na novela Senhora do Destino; as mil apresentações de Vau da Sarapalha e seu intrigante lirismo... o reconhecimento em larga escala.

Eu não me contive... A minha vaidade, também extrema, não encontrou os freios que a de Lula encontrou, e eu já fiquei me imaginando andando nas ruas sob os olhares atentos das pessoas, a cochicharem: “Aquele é um dos irmãos de Luiz Carlos Vasconcelos...” Sobre a vaidade, para espanto da maioria dos Globais, colocava ordem na casa: “Mas, agora, preciso chefiar a mim mesmo. Tenho que manter o rigor e não descuidar da minha rota.”

Ainda bem que suas escolhas sempre aumentaram o meu prazer e o meu orgulho em ser irmão dele.

Durante as filmagens de Abril Despedaçado, deixou registrado em outra entrevista como recebia os elogios unânimes da crítica inteligente: “Mereço isso, e tenho certeza que chega na hora certa, quando posso administrar de forma sábia. Se fosse há dez anos, já teria me deslumbrado e acreditado nas críticas internacionais de Eu, Tu, Eles que me colocaram como galã, aceitando convites para qualquer papel na televisão, enfim... deixando a minha vaidade, que é extrema, me conduzir”

E, para solidificar essa conduta de indiferente ao convencional, ao óbvio, mesmo quando eles vêm travestidos da palavra sucesso, ratificaria em mais uma entrevista logo após Senhora do Destino: “A televisão não me apresenta nenhum desafio. Se eu fizesse, iria sofrer, e aí, eu vou fazer apenas para estar na novela?!”

Em 1977 eu estava de volta à Capital da Paraíba, depois de alguns anos em Brasília. Encontrei Luiz Carlos motivadíssimo com a fundação da Escola Piollin. A palavra de ordem, era: “Fazer arte transformando o ser humano, e, aqui em João Pessoa, quem precisa dessa transformação são as crianças da vizinhança da Piollin!”

A escola funcionava precariamente já no mesmo local de hoje. Sua troupe de sonhadores havia invadido e se apossado das instalações daquela fazenda abandonada no Roger, ao lado da Bica. Quando a imprensa se deu conta e começou a pressionar, fiquei apavorado e fui até ele colocar-me à disposição, bem como indicar alguns amigos que poderiam dar uma força dentro do governo... Me respondeu sem sequer parar o que estava fazendo: “Agora que fincamos os pés, não arredaremos mais!”

O lado doce e sensível desse homem fascinado pelo circo e treinado nos palcos da vida, não contrasta com o seu lado aguerrido e destemido. Convivem em harmonia entre si, e com suas obstinação e perseverança, duas outras grandes qualidades que desenvolveu através de ações, forjando sua alma de eterno artista mambembe, que vai de um desafio a outro embevecido pelos riscos que correrá, e, através desses riscos, tornando realidades suas tentações como sugerira Grotowsky, mas, sem afastar-se do caminho que traçara para si mesmo.

Na verdade, eu queria apenas parafrasear um texto meu, que enviei a ele, quando de sua participação em Senhora do Destino, e que recebeu o título de "Copa do Mundo".

Para um texto de blogger, ficaria muito extenso contar todas as histórias de raça, destemor, fé e confiança na vida, que sei de Luiz Carlos. E de Xuxu?! Como aquela sua estocada nos Senadores da República em pleno Salão de Imprensa do Congresso Nacional?!...

Permitam-me, então, antes de transcrever meu pequeno texto, citar uma pequena parte da Carta da Paraíba, escrita pelos participantes, quando do encerramento do Riso da Terra, evento realizado pela Escola de Teatro Piollin reunindo palhaços de todo o mundo:
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“Cultivemos o riso, mas não um riso que discrimine o outro pela sua cor, religião, etnia, gostos e costumes. Cultivemos o riso para celebrar as nossas diferenças. Um riso que seja como a própria vida: múltiplo, diverso, generoso. Enquanto rirmos, estaremos em paz.”

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E aí vai o texto de 2006:
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“OI, Lula.

Tem sido sempre muito bom ser teu irmão... sobra sempre um pouco da fama pra gente também: uns apontam, outros, mais próximos, lembram que são teus amigos desde a infância, mas, em todos, uma unanimidade: arrasaste!

Percebi duas coisas que não me foram comentadas por ninguém: 1) prendias um pouco mais os lábios ao falar, para aumentar a semelhança com Nelson Xavier, que veio em seguida dar continuidade ao personagem; 2) os atores da segunda fase viram-se obrigados a dar tudo de si, para não ficar para trás.

Com certeza, a Televisão não esquecerá teu desempenho.

Nela, terás uma platéia de dezenas de milhões que, ao se interessar por tua vida, receberá lições de pura ética prática.

O Senado Federal que o diga: entendeu a semelhança entre Xuxu, Sebastião, Luiz Carlos, João e Maria.... entre tua Carta aos Senadores e nossos corações. 

Percebeu, por um instante ao menos que, dignidade, não tem nada a ver com respeitabilidade adquirida. E que, a mentira, filha do medo e mãe da injustiça, já desempenhou por demais seu papel no Congresso Nacional e agora pode muito bem sair de cena, restando-lhe, talvez, um posto na portaria daquela casa do povo, para que nunca esqueçamos esses tempos de agora, comandados por ela.

Vaidade pelo ator... orgulho pelo homem... esperança por conhecer os teus sonhos... É o que sentimos.

Nessas situações que envolvem emoções de cores vivas, meu coração de 15 anos incompletos sempre me leva de volta a Umbuzeiro.

Pena que papai e mamãe não existam mais. Se existissem, e se lá estivéssemos todos, o final de semana passado, teria sido regado a um delicioso churrasco por mim mesmo carinhosamente preparado, em comemoração às algazarras das últimas noites à frente da televisão.

Mamãe teria a animação de sempre, apesar do cansaço pelos chás e docinhos que preparou todos os dias, para servir à noite às donas Dora, Cleude, Nem, Dete, Lourdes, Marias e tantas outras comadres e amigas convidadas suas, para dividir seu orgulho por te ver na telinha.

Papai, pela primeira vez, decidiria ver TV em outra casa, e aceitou convite de Seu Virgílio, que reuniu em sua casa, entre outros bigodudos, Seu Lula da Farmácia, Bia da Loja, Toinho da Padaria, Antonio Pedreiro e Dr. Flávio.

Nós, os irmãos, teríamos preferido o telão que alugamos em Limoeiro e instalamos dentro do cinema de Ciço Bode.

Mesmo antes de Malhação, já seria possível ver fãs vindas do Pau Santo, da Lagoa e da Forquilha, com suas cadeiras em punho para garantir os melhores lugares, mas, não nas primeiras filas. Estas seriam nossas e de quem nos pedisse um bom lugar, depois de contar alguma história que garantisse amizade contigo.

À medida em que ia se aproximando o início da novela, a algazarra seria incontrolável. Terminávamos, todos, sem ouvir nenhuma das tuas falas. Quando surgias em close: gritos, suspiros, assobios e, não posso omitir, peidos horrorosos, para desespero nosso e de Ciço Bode, que aparecia aos berros ameaçando expulsar quem não se comportasse bem.

Mas, te juro, não deixávamos de entender nada. Era só não desgrudar os olhos dos teus.

O melhor mesmo – não te enciúmes – seria o comentário após cada capítulo: ainda em frente ao cinema, numa roda humana tão grande quanto a que se formaria no dia seguinte em frente ao trabalho de papai, assistir à imitação do teu Sebastião feita por Biu Bala, a de Do Carmo pela divertida e querida amiga Tonita, e as explicações técnicas dadas por Bibiu.

Depois de duas horas nessa interação, e de umas duas garrafas de cachaça, iríamos todos para casa, mais relaxados.

Na última noite da primeira fase da novela, quando papai retornasse da casa de Seu Virgílio pigarreando como sempre, sem conseguir esconder seu melhor sorriso de orgulho, seria acanhadamente abordado por um dos habitantes mais fantásticos daquela cidade...

Saindo mansamente da sombra de um poste nos fundos da casa de Zé de Toinho, com seu velho chapéu de palha na cabeça e seu encardido cachecol na garganta, ele, o maior dos injustiçados, filho de incesto, culpa de todos os males e vergonha de todas as manhãs, perguntara-lhe, sem entender o que estava acontecendo na cidade, com a certeza de uma resposta amigável:

"- É a Copa do Mundo Seu “Dijarma”?...

E papai, carinhosamente:

"- É, Verdête!... É a Copa do Mundo!"

Beijo.Dodô.”




Comentários

  1. excelente texto, nós que fazemos a comunidade do Palhaço Xuxu no orkut apoiamos! Parabéns!

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  2. Anônimo11:02 AM

    Pense que criei esse Blog com um único objetivo, poder comentar os brilhantes textos de meus amigos, em especial de meu amigo Rodolfo Vasconcelos... O cidadão tem um dom especial em descrever suas histórias, todas verídicas, que o mesmo teve o prazer de viver, e hoje sinto que deve ter grande alegria em retratá-la para todos os seus amigos... Vou ver se tomo vergonha na cara e escrevo alguma coisa substancial aqui nesse meu espaço.
    POSTED BY IGUINHO AT 12:45 PM 0 COMMENTS

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  3. Anônimo8:43 AM

    Marineide:
    Oi Rodolfo,
    Li o texto - Copa do mundo - adoreiii, só não concordei, com Luiz Carlos, quando ele fala que as pessoas gostam mais do personagem xuxo do que dele, pode ser aqueles que não tiveram a oportunidade de conhecer o lado sensível e generoso do ser humano que eu tive a dádiva de conhecer. Tenho essa visão dele porque primeiro deslumbrei-me pelo ser humano para depois observar o ator. Acho que esta frase diz tudo que Luiz Carlos é "um riso que seja como a própria vida". E as fotos arrasaram.... FELIZ DIA..Bjos.

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  4. Anônimo4:52 PM

    Charles:
    Cara!
    Sei que entenderás o estado em que estou nesse exato momento em que lhe escrevo: sabe quando as palavras ficam incapazes de dar expressão aos sentimentos? claro que sabe! pois é! fiquei assim após entrar nos seus blogges.
    Te respondi essa sua mensagem ontem lhe dizendo que iria entrar no site o blogges depois com mais calma. Vi que essa mensagem não chegou até você. Que bom! pois agora posso lhe responder falando mais do coração. Tu me fez chorar como minino! Tive que parar várias vezes de ler os textos pra não acordar uma pessoa amada que ainda está nos braços de morfeus. Li alguns apenas pois estou tentando apreciar a vida só com qualidade e o menos em correria. E como intuo que sentir demais pode até nos matar, vou deixar pra ler o texto sobre seu papi depois; pois também o meu já faleceu.
    Tenho um carinho muito grande pelo seu mano, que conheci em Goiânia - minha cidade natal.
    Tô orgulhoso de você pelo orgulho que nutres por ele e por transformar os conflitos da existência que tu és nesses texto

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  5. Rodolfo, retorno ao tempo de criança lendo seus textos que falam de Umbuzeiro.Estudei com Luís Carlos no Grupo Escolar Cel. Antonio Pessoa, sei que ele nasceu com o dom de representar. Lembro, que no curso primário, ele sempre tentava e conseguia montar alguma peça, sua atriz favorita era Geruza filha de Manuel André. Agora sei que o guarda roupa utilizado por ele vinha do "Baú de Dona Nininha".
    Zuilca

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  6. Li o que vc escreveu sobre o Luiz no seu blog com o título de Copa do Mundo. Li rápido porque é muita coisa e eu estava com pressa, mas deu pra perceber que é muito bonito. É...as pessoas acabam te apontando como irmão dele...rsrsrsrs...eu sou mais uma a fazer isso e vc sente orgulho disso.E é pra sentir mesmo.Espero que um dia ele me escreva um recadinho também, e que eu conheça ele pessoalmente.
    Fiquei feliz de ver que hoje ele teve mais cenas na minissérie do que nos capítulos anteriores.
    bjs
    Sheyla

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  7. estou atenta a carreira do seu talentoso irmão, gosto muito do trabalho dele. assim que vi a chamada da mini série esperei ansiosa pela estréia. é muito difícil encontrar um trabalho de ator com a qualidade com que seu irmão executa o ofício. é um trabalho precioso.

    saiba querido que eu visito seu blog com máximna regularidade e acompanho o farândola também!

    toda a sorte do mundo para seu mano xuxu e para você, com a minha máxima admiração!
    beijos também de saudade...
    Betina Moraes

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  8. Anônimo4:51 PM

    Queridos amigos
    Meus queridos amigos são vocês!
    Como agradecer tanto carinho e tanta torcida?
    Como demonstrar a minha alegria diante do afeto de vocês?
    É muito bom receber esse retorno sobre o trabalho que fazemos.
    Quero agradecer todas vocês, meninas lindas e queridas, por levantarem minha bola (no melhor dos sentidos) dessa maneira. Minhas queridas Duda e Yonara que conheço de mais tempo, um beijo bem grandão inclusive no maridão Reveraldo.
    Bruno e Diego, velhos amigos, obrigado pelos elogios e pela torcida carinhosa.
    Rodolfo, meu querido irmão Dodô, como agradecer os belos textos que vc tem escrito sobre mim e nossa família (vejam seu blog)? Eu também te amo muito, por tudo e por vc ser o cara que é. Te desejo, e a todos que passaram por aqui, muita paz, alegrias, realizações e muitos queridos amigos.
    Com todo meu carinho.

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  9. Olá Rodolfo!
    Lindo demais o que vc escreveu para seu mano.
    Tenho muita dmiração por ele desde Senhora do Destino, Carandiru, e outros na TV, mas foi em Senhora do Destino que o conheci como ator, pois moro em Belém, e nunca tive a oportunidade de ver nenhuma outra apresentação dele se não na TV, depois o papel em Queridos Amigos, AÍ ME APAIXONEI!!!!! NOSSA!
    Depois pude matar as saudades dele em Faça sua História, acho que é esse o nome do programa, não sei, só sei que só vi, porque vi na chamada que ele iria fazer uma participação no pragrama neste dia.
    De vez em quando procuro pelos arquivos de queridos amigos, no site globo.com capitulos de queridos amigos para revê-lo, sinceramente, acho que me apixonei por este homem tão doce, e de uma generosidade extremamente vísivel, não precisa nem conhecê-lo pessoalmente para ver que ele é um DOCE DE PESSOA, SIMPLES E ...., só matauma curiosidade, por favor!
    Ele é casado? Ou ainda está solteiro?
    Érika - Belém do Pará - erika_bs27@hotmail.com
    Bjs e aguardo sua resposta, ansiosa!

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  10. Desculpe aí os erros de português, tá? É que digitei rápido e nem me preocupei em rever o texto. Obrigada!

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  11. Luiz se vc tiver um tempo de psssar por aqui e ler, saiba que gosto muito do seu trabalho, adorei cafajeste que vc era como Ivan em Queridos Amigos!

    E olha! Não é só do Xuxu que eles gostam mais, de vc também!

    Bjs, adoro vc!

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  12. Anônimo10:23 PM

    Seu irmão é fantástico ator. Sempre fui sua fã como profissional e agora o admiro como gente.

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