A FRÁGIL MÁSCARA DO ANONIMATO

Boca
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Escrevo por prazer... 

Às vezes este prazer vem em tornar pública uma história qualquer da minha vida, por ser engraçada, triste, ou por trazer algum tipo de experiência que possa servir a qualquer eventual leitor como parâmetro de qualquer coisa.
Às vezes escrevo como desabafo. Desabafo que se concretiza quando denuncio o que me incomoda, o que me ultraja.

Tenho um total de cinco blogs e, em apenas três deles – os que tento manter atualizados - tenho mais de 300 textos publicados, os quais, até este instante, já foram visitados por mais de 70.000 leitores. (Hoje já são quase 2 milhoes)

Em todos os meus blogs fiz montagens com fotos minhas e, em apenas um deles, o “Bastidores”, tem uma foto com óculos, embora, ao lado dos textos, existam dezenas de fotos minhas sem óculos e dos meus antepassados, os nomes das cidades onde já morei – e não foram poucas – bem como meu local de trabalho.

Sinto prazer com tudo isso. Não teria graça alguma não mostrar minha cara quando exponho minhas dores, divido minhas alegrias, divirto alguém com as situações hilárias em que já me envolvi. A graça está em mostrar a fragilidade e a coragem, os instantes de grandeza e de medo, os erros e acertos. Gosto de ser assim. De ter a coragem de me expor e de expor meus pensamentos. Nos meus blogs, todos podem postar comentários, e para isso, não precisam, necessariamente, se identificar, nem seus comentários passam por censura prévia de minha parte, embora disponha de ferramentas para tudo isso. É óbvio que dar a opção do anonimato liberta verdadeiros monstros que vivem ao nosso redor - ou mais longe, como nesse caso – com sorrisos e relações cordiais. Também posso retirar, mesmo depois de publicados, os textos que abusarem de insanidade, de destempero verbal, de indignidade. Mas, nem mesmo em tais circunstâncias sinto-me estimulado a extraí-los, pois, todos esses ressentimentos, invejas e sentimentos ainda menos nobres, ficarão aqui, escancarados para o mundo.

O anonimato, ou o uso de pseudônimo, é a forma mais torpe e vil de emitir-se o pensamento. Só mesmo uma pessoa ressentida, invejosa, de mal com o seu pequeno mundo, é capaz de externar o que pensa sem correr o risco de ser identificada. Então apela, acusa, xinga, calunia, valendo-se da torpe traição do anonimato para praticar um ato de vindita pessoal, aparentemente “invisível” aos olhos da lei e de quem teve a coragem de enfrenta-lo de cara limpa e em campo aberto.

Sobre anonimato, a lei é clara: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”. Ou seja: você é livre para dizer o que quiser, desde que aguente as consequências.

Usar o anonimato para poder, aparentemente impunemente, insultar, ou até escrever comentários que nunca teria a coragem de publicar em nome próprio, ou cara-a-cara, pode ser possível, mas diz muito da falta de caráter e da miséria de quem se esconde sob essa máscara. Mas, se o mundo real é fértil em ratos e gente frustrada e sem coragem, porque seria diferente no mundo virtual?

Errei, quando generalizei, usando o termo JUDEUS – assim, em maiúsculas – logo no início de todos os títulos sobre a última invasão da Palestina. Quis chamar a atenção dos internautas que procurassem por textos sobre o assunto, trazendo-os assim para dentro das minhas idéias, as quais continuo defendendo, mas, claro que me referi, em todos esses textos, às pessoas diretamente envolvidas com esse ataque covarde, ou comprometidas com as idéias de quem os determinou.

Minhas desculpas a Leila e sua família, a Mazo, a Luiza Roberta, a Liliana Miranda e a André Macambira e sua musa Thalita.

Estou substituindo a palavra JUDEUS, por ISRAELENSES.
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