Como o governo do PT banca a pior mídia do planeta
No banco: Mirian Leitão, Alexandre Garcia, Arnaldo Jabour, William Bonner (seu nome de batismo é Boinamerd, com 'd' mudo), Ricardo Boechat e outros quintas colunas.
O recente
levantamento publicado pela “Folha de S.Paulo” sobre despesas de publicidade do
governo federal, nos últimos 14 anos, 12 dos quais sob o comando do PT, é, ao
mesmo tempo, um espanto estatístico e um desalento político.
Foram 15,7 bilhões de reais despejados, prioritariamente, em veículos de
comunicação moralmente falidos e explicitamente a serviço das forças do atraso
e da reação. Quando não, do golpe.
O mais incrível é que 10 entre 10 colunistas cães de guarda da
mídia não perdem a chance de abrir a bocarra para, na maior cara de pau, acusar
blogueiros de receber dinheiro do governo para falar bem do PT.
Ainda que fosse verdade (99% dos blogueiros não recebem um centavo
de ninguém), ainda assim, não seria injusto.
Isso porque somente a Globo recebeu 5 bilhões de reais dos cofres
públicos para, basicamente, falar mal do PT. Nada menos que 1/3 de todo
dinheiro gasto com publicidade pelo governo federal.
E se pode, ainda, colocar mais 1 bilhão de reais por fora, valor
atualizado da sonegação de impostos com a qual a Globo está envolvida.
Sem falar na Editora Abril, responsável pelo esgoto da revista
Veja.
Apesar do histórico de invencionices, o balcão dos Civita faturou
quase 300 milhões (!!) de reais de grana do contribuinte para produzir lixo
tóxico disfarçado de jornalismo.
Isso significa que o negócio do jornalismo no Brasil, sempre tão
ávido em apontar o dedo para o governo, simplesmente, não vive sem o dinheiro
da Viúva.
Esse levantamento reforça a tenebrosa impressão de que os governos
do PT foram definitivamente dominados pelos oligopólios da mídia de forma a
garantir-lhes renda líquida e necessária, mesmo que a contrapartida seja a
fatura conhecida de todos: calúnia, difamação, injúria, mentiras, boatos,
assassinatos de reputação e ataques editoriais.
Por essa razão, tornou-se imperiosa a necessidade de se fazer,
imediatamente, uma revisão geral dos critérios de aplicação de publicidade
oficial nessas máquinas privadas de sucção de dinheiro público.
Em um mundo virtual, onde a comunicação de rede trabalha com
audiência de milhões de pessoas em torno de um único post nas redes sociais,
tornou-se totalmente obsoleto o tal “critério técnico”, seguido como evangelho
pelo governo federal.
Está bem claro quem são os beneficiários dessa armadilha burocrática
mantida intacta pelo Palácio do Planalto.
E, é bom que se diga, isso nada tem a ver com regulação da mídia,
nem se inclui em qualquer dessas falsas polêmicas relativas a liberdade de
imprensa e de expressão – tão caras a moralistas e hipócritas a soldo das
empresas de comunicação.
Trata-se de acabar com um sorvedouro de dinheiro público.
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