Os espertos que querem “defender” a Petrobras entregando o pré-sal
A temporada dos carniceiros do Brasil está no
auge.
Apenas
cinco anos depois da sua instituição, por uma iniciativa de JoséChevron Serra, pretende-se acabar com a
garantia de que, no mínimo, 30% do petróleo do pré-sal será concedido à
Petrobras, que é a operadora única destas jazidas, a partir da nova lei.
O
pretexto, tão bonzinho, é aliviar a Petrobras de altos investimentos na exploração
do pré-sal, que é dinheiro garantido e muito e que não tem uma petroleira do
mundo que não desejasse ter.
O
PMDB sentiu rápido a oportunidade e articula um entreguismo que dê menos na
cara que o de Serra.
Criou
uma nova versão do crime de lesa-pátria, que Renan Calheiros pretende colocar
em votação até o final do mês, para aproveitar-se da fraqueza parlamentar do
Governo.
Diz
que a Petrobras terá o direito aos 30%, mas pode “abrir mão” dele.
Ou
seja, um governo servil poderá fazer a empresa dizer “não quero não, muito
obrigado” quando se for outorgar a exploração de bilhões de barris de petróleo.
Imaginem
a Shell ou a Exxon lá no Iraque dizendo “quero não, moço” aos poços de
petróleo.
Os
rapinantes daqui agem rápido e sem pudor. Sabem que agora é a hora, porque é
impensável que este país possa continuar a ter sua pauta política comandada
pela sem-vergonhice.
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